Devaneios meus
Caminhada
Sapatos na nuca
Saia amarrada
Embaraço de fios
passos marcados
Areia nos olhos
Pouca visão
Areia dos dedos
Roçando no chão
Cabelos ao vento
Cabeça no ar
Olhar esquecido
De tanto calar
Longa caminhada
Na areia molhada
Gotas da jornada
Na saia enrugada.
domingo, 4 de outubro de 2009
O medo
A força do medo
É capaz de transformar
A inocência em violência
A pureza em assassínio
Pelo medo o amor vira ódio
Quem ama enfrenta
Não sei se perde o medo
Ou se o medo de perder é maior que o próprio medo.
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