Primeiramente, gostaria de agradecer a
paciência e a confiança que os nossos amigos espirituais tem tido comigo e
agradecer a oportunidade de estar aqui na frente, falando com vocês hoje. É
impressionante que todas as vezes que temos um compromisso que está mais ligado
ao mundo espiritual e menos as questões materiais, sempre acontecem fatos que
nos levam a adiar ou cancelar o compromisso espiritual.
Semana passada passei por uma cirurgia, nada
grave, apenas a retirada de uma hérnia umbilical. Operei e quando fui ver na
agenda, minha palestra estava marcada para dali a 4 dias. Liguei para a responsável
pelas palestras no centro pedindo a ela para colocar outro palestrante em meu
lugar, mas dessa vez o plano espiritual fincou o pé e ela me enviou uma mensagem
radiante: Olha que bacana, conseguimos mudar a sua palestra para 7 dias depois,
trocando com outra palestrante! A questão era que após a cirurgia eu tive a
cefaleia pós-raquiana, que para quem não sabe, é uma dor de cabeça insana
causada pela agulha que é aplicada na coluna. Essa agulha pode, a cada 100
pacientes, secar a medula espinhal e causar cefaléia. Eu fui premiada! O médico
disse: para resolver você tem duas opções, volta no hospital, tira o seu
próprio sangue e aplica no buraco da agulha, isso dói muito e pode não dar
certo. A outra opção é passar 7 dias deitada, esperando passar, foi o que
escolhi.
Já passou, graças a Deus, portanto, pode-se
dizer que essa palestra foi escrita na horizontal. Mas estou muito feliz porque
o plano espiritual dessa vez foi firme, me chamou e estou aqui, para cumprir a
minha missão que é transmitir a vocês a mensagem de hoje.
Compaixão, esse é o tema de hoje. E é
engraçado porque esse tema tem tudo haver com determinação e força de vontade.
Acredito pelo que andei estudando que a compaixão verdadeira só ocorre quando
acompanhada de muito esforço pessoal.
Nas minhas andanças pela internet na busca de
textos e histórias interessantes, achei a de um certo juiz que resolveu ser voluntário. A sua primeira experiência como
voluntário foi entrar, com um nariz de palhaço, em um hospital e o objetivo era
alegrar as crianças da ala de queimaduras.
Um objetivo que ele imaginava ser muito
difícil... Ao olhar as crianças o seu coração ficou pequenino, apertado de
piedade no início. Mas ele precisava fazer o seu trabalho. Depois de alguns
minutos, ele esqueceu da piedade e no meio de risadas, acabou se entregando e
esquecendo que eram crianças queimadas. Depois de um tempo, ele deu asas ao
palhaço e conseguiu arrancar gargalhadas. Ao sair, feliz e satisfeito por ter
cumprido seu objetivo, um garotinho de uns 5 anos, com bandagens e esparadrapos
cobrindo todo o seu rosto, puxou a sua calça e pediu para que ele se abaixasse.
Ele desceu a orelha e o garoto falou com olhinhos felizes: Tio, não parece mas
eu estou rindo! (fonte: Revista Vida Simples, 2007)
Nós homens, em meio ao nosso orgulho, estamos
sempre esperando algo em troca daquilo que fazemos. Se você trabalha mais, quer
ganhar mais, se ajuda alguém, quer contar com aquela pessoa lá na frente e por
aí vai... Na época de Cristo, muitos não acreditavam que Jesus era o salvador,
porque aguardavam um guerreiro, forte, viril, que faria justiça montado em seu
cavalo, em vestes de ouro e espada reluzente.
Em meio a nossas percepções mergulhadas em
questões materiais, aguardamos a salvação e um reconhecimento em grande estilo.
Muito dinheiro, louros, fama, poder...mas Jesus e a própria vida nos mostra que
Deus age de forma singela, misteriosa as vezes. Se não estivermos atentos, de
coração aberto, pode ser que nem consigamos perceber quando Deus nos envia
mensagens, quando Deus nos mostra o caminho...
Gostaria de propor um breve retrocesso e
análise da vida desse juiz e pedir a vocês que voltem comigo nessa história.
Eu não sei a idade do juiz, mas vamos
imaginar que ele tenha por volta de uns 50 anos. Vamos imaginar também que ele
é uma pessoa comum, como qualquer um de nós. Depois de uma vida boa, com muitas
experiências, com a vida feita, os filhos e netos encaminhados, parecia que a
vida carregava um vazio. Então ele pensou, o que posso fazer para preencher
esse vazio? Viajar, ficar com os netos, trabalhar já não consegue preencher,
então, preciso fazer mais alguma coisa...
Por muitos anos, ele ensaiou algumas ações,
tentou aqui, tentou ali, ajudou seus filhos, seus familiares, muitas pessoas
que passaram por suas mãos no tribunal, mas algo dentro dele dizia que tinha
que fazer mais, que aquilo ainda não era o suficiente.
Um certo dia, esse juiz teve uma crise
nervosa e foi parar no hospital. Nada grave, porém, algo aconteceu na saída do
hospital. Ele já estava no corredor, prestes a sair pela porta quando viu um
movimento estranho, algumas risadas e, chegando mais perto, pode perceber
algumas pessoas usando nariz de palhaço. As risadas vinham de crianças que
estavam internadas, e riam muito.
Ele provavelmente achou interessante, já
tinha visto isso em um filme mas nunca tinha pensado com mais profundidade no
assunto.
Pediu um cartão e resolveu pesquisar o
assunto pela internet. Pode ser que ele não tenha contado para ninguém o que
pretendia fazer e começou, sozinho, a frequentar as aulas de preparo para ser
um voluntário.
Tenho uma amiga, a Beth, que frequentou esses
treinamentos para voluntariado e disse que é necessário pelo menos um ano de
preparo. Você tem que passar por psicólogos, entre outras coisas mais. Tem que
estar realmente preparado para enfrentar, com força, o que vai ver quando
inicia o trabalho. Não é tão simples assim...
Vamos imaginar que depois de um ano, ele,
nervoso, resolveu encarar o primeiro dia com todas as dúvidas e inseguranças
que temos ao fazer algo pela primeira vez. E quando envolvemos uma
responsabilidade tão nobre como essa, o peso de dar certo é muito maior.
Por mais que você imagine algo que vai fazer,
por mais que se prepare, nunca é igual a experiência de se vivenciar a
realidade. E no momento que o juiz entrou pela porta daquele quarto, o seu
coração começou a palpitar muito ao se deparar com aquelas criaturinhas de
Deus, muitas com cicatrizes que ele nunca imaginou ser possível ter em vida. No
começo, ele não conseguia pensar em outra coisa, ele pensava no quanto era
difícil viver daquele jeito, como devia ser dolorido. Ele só pensava na dor. E
pensar na dor nos leva a ter piedade. Porém, se nos apegamos na dor, na
piedade, estamos na verdade sofrendo junto com a pessoa. E quando sofremos nós ficamos
presos nesse sofrimento. O sofrimento nos reprime, nos deixa pequenos, tristes
e não conseguimos agir.
Mas algo se apoderou dele, todo o preparo, o
seu objetivo era fazer rir e então, ele levantou a cabeça, colocou o nariz de
palhaço e começou o show.
Depois de tudo isso, de toda essa avalanche
de sentimentos, ouvir o garotinho de cinco anos, todo embalado em bandagem,
dizendo: - tio, não parece, mas estou rindo - não seria o mesmo que ouvir de
Deus: Vai meu filho, esse é o caminho?
Talvez, se ele não estivesse ouvindo de
verdade, isso não o teria tocado como tocou. Mas eu imagino que essa vozinha
pequena abriu, como um cirurgião o coração daquele homem e mudou a sua vida.
Tocar de verdade o coração, é isso que a verdadeira compaixão faz conosco. Vem
no coração e nos aplaca em nossos sentimentos mais puros.
Joanna de Angelis fala que a compaixão é uma
ponte de mão dupla, de um lado vem a aflição e do outro avança o socorro.
A compaixão é o primeiro passo para se colocar em prática as virtudes
morais. Com isso, você abre espaço dentro de si para a paz interior e o bem
estar pessoal.
A compaixão nos ajuda a encontrar o
equilíbrio psicológico e faz com quem paremos para pensar no problema do outro.
Ela nos ajuda a eliminar o orgulho que existe dentro de nós e ainda por cima,
diminui o peso dos nossos problemas.
Olha que ótimo: o simples desejo de ajudar o
outro já nos proporciona mais alegria no coração e inclusive, ganhamos uma
disposição física que muitas vezes nem sabíamos que existia em nós. Quantos
depoimentos vemos de pessoas que vão trabalhar em lugares que passaram por calamidades
e destruição e dizem passar dias sem dormir sem se cansar. Quando estamos
ajudando o outro esquecemos simplesmente do nosso cansaço, das nossas próprias
dores, dos nossos próprios problemas.
Quando exercitamos o sentimento de compaixão,
o nosso coração se abre para sentimentos mais profundos, de abnegação, de
paciência e somente quem a pratica pode sentir.
Jesus nos deixou a máxima: Amai a Deus sobre
todas as coisas e uns aos outros como a ti mesmo.
A compaixão é um exercício maravilhoso para
praticar essa lei, pois quando você a pratica você aprende a desenvolver o amor
por todas as coisas, por todos os filhos de Deus. Você aprende a amar o outro. Mas
para amar o outro, como está na lei, é preciso se amar, não é mesmo? Como
podemos dar um sentimento ao outro se não temos ele dentro de nós? Se você não
está bem consigo é impossível ajudar o outro.
Para falar disso, gostaria de trazer outro
exemplo:
Lembram que falei que uma amiga minha, a
Beth, realiza trabalhos de voluntariado? Pois é, ela me contou um episódio que
nunca me saiu da mente. Certa vez, ela chegou em um certo hospital e havia uma
criança, uma menina de uns 9 anos, pelo que me lembro. Segundo lhe fora
informado, essa garota tinha uma doença incurável que a obrigava a ficar no
hospital durante longos períodos, em meio a picadas de agulha e exames
invasivos. Seu humor não costumava ser dos melhores.
A Beth, mesmo assim, encarou o desafio de
contar histórias a essa menina.
Ao adentrar o quarto do hospital, a mãe
estava de canto, com a cara fechada e a menina, emburrada, deitada na cama. A Beth viu aquela cena, respirou fundo e
tentou o primeiro contato mas foi logo repelida. A garota não queria ler, não
queria nada, só queria que a deixassem em paz. A mãe ficou irritada com a falta
de educação da garota, o que piorou o ambiente a se trabalhar.
Beth, sem saber o que fazer, pegou um papel e
uma caneta e começou a desenhar. Saiu, foi ao banheiro e quando voltou, a
garota estava riscando o caderno com uma caneta preta, quase dilacerando a
folha. Vendo aqui, a Beth pensou rápido, pegou outro papel e começou a fazer o
mesmo. Naquele momento, estabeleceu-se uma ligação de competição, uma riscava
de um lado, a outro de outro e as duas se viram em guerra. Depois de um tempo,
começaram a rir e enfim, quebrou-se a barreira inicial e a garota aceitou
brincar, ler histórias e curtir um dia diferente dos outros.
Onde quero chegar? Muitas vezes, achamos que
ter compaixão é entregar ao outro aquilo que achamos que a outra pessoa
precisa, mas vai além disso. É preciso se envolver de verdade e é por isso que
dá tanto trabalho.
Ter compaixão é enxergar o próximo e entender
sobre o prisma do outro a necessidade dele. É preciso ter paciência, ouvir,
sentir, dar tempo para que se estabeleça uma ligação, entender de verdade como
é possível ajudar o outro.
Dar dinheiro para Instituições de caridade,
doar bens materiais são atitudes louváveis, mas são fáceis, basta abrir a
carteira. O que toca verdadeiramente o coração não está ligado a questões
materiais. As vezes a gente precisa de um ombro amigo, de alguém que nos
escute, que seja firme conosco, que nos ajude a tomar novas direções e isso
demanda tempo e paciência, coisas raras hoje em dia.
Muita gente fala que não tempo para dedicar
ao outro, que já tem muitos problemas mas quer melhor campo de batalha que a
nossa própria casa para exercitar a compaixão?
Nossa família, nosso ambiente de trabalho são
um prato cheio para treinar nossa paciência, nossa perseverança, nossa força de
vontade. Nossos filhos, pais, amigos, colegas de trabalho são ótimos ambientes
de exercício e perseverança.
A questão é que isso dá trabalho, é preciso
envolver-se, para ajudar de verdade é preciso prestar atenção no outro, olhar
ao redor e parar de sentir pena de si mesmo.
Muitos dicionários confundem a compaixão com
pena. A gente aprende a ter dó das pessoas, quantas vezes escutamos na
infância: - Filha, você não tem dó de deixar comida no prato com tanta gente
passando fome? Quando temos dó ou pena estamos pensando na verdade que o outro
é inferior e que sem a nossa ajuda, provavelmente não conseguirá resolver suas
questões. Quer dizer que então que você é superior ao outro?
Se o sentimento de compaixão vem do fundo do
coração, na verdade, quando ajudamos temos que envolver quem sofre com um
cobertor generoso, solidário. Temos que ver o outro como um igual que está
passando uma dificuldade momentânea. Temos que ter consciência que naquele
momento a situação é essa mas que em outros momentos, você poderia estar
passando por aquilo.
É preciso sempre lembrar que todos estamos
sujeitos a passar pela mesma dor que outras pessoas estão passando. Que todos
temos momentos difíceis e perceber que o outro precisa da sua ajuda e se você
pode ajudar, faça. Compaixão está totalmente ligada a ação.
Aqui no centro, certa vez, ouvi um
palestrante contar uma história que nunca me saiu da mente. Ele contou um
episódio do cotidiano do Chico Xavier: Certa vez, ele estava caminhando na rua com
um amigo e de repente, um bêbado lhes pediu dinheiro. O Chico sacou de algumas
moedas e deu ao bêbado. Na mesma hora, seu amigo falou, mas por que você deu
dinheiro a ele? Ele vai beber! E o Chico disse: - Se ele precisa disso agora,
deixe que beba.
É muito fácil julgar os outros. Nós nunca
sabemos exatamente tudo o que se passa com o outro porque isso só seria
possível saber realmente se estivéssemos na pele dele, vivendo as experiências
dele, não só nessa existência mas em todas as que se passaram. Como espíritas,
sabemos que apesar de não lembrarmos de nossas vidas anteriores, temos experiências
e muitas vivências guardadas em nós, conduzindo nossa existência.
Nossos sentimentos, nossas dores são só
nossas e por mais que reclamemos aos outros, se jogássemos todas as dores
agora, aqui na nossa frente, com certeza escolheríamos as nossas próprias de
volta.
Muitas pessoas pensam que o outro é feliz,
mas quando temos contato real com o outro, a gente percebe que todos temos
problemas e, muitas das vezes, você não toleraria e nem intenderia como o outro
consegue aguentar certas coisas. E não é o excesso ou a falta de bens materiais
que mede o grau de felicidade das pessoas.
Quem aqui não tem amigos com muito dinheiro,
poder e mesmo assim, se sentem tristes e vazios? Quantos amigos ricos seus se
sentem sós, tristes e desamparados? As coisas que valorizamos na terra são
muito diferentes das coisas que valorizamos em espírito. Leiam o evangelho, o
Livro dos Espíritos. Quanto mais estudamos, mais descobrimos que nossos valores
estão muito deturpados quando estamos na terra.
E quando, por alguns momentos nessa vida
damos ouvidos aos nossos corações, abrimos nossa alma, conseguimos ouvir o
outro de verdade e compreender suas angustias e realmente ajudar. Quando isso
acontece, se apodera de nós um sentimento impressionante, quase impossível de
se explicar. Um sentimento de satisfação enorme, de dever cumprido.
Temos que lembrar ainda que tudo o que temos
nessa vida é nos emprestado. Sabemos que cada agulha que recebemos nessa vida,
mesmo que pareça fruto de nossa luta, é apenas um empréstimo do qual teremos
que prestar conta algum dia.
As nossas verdadeiras riquezas são as lições
de amor que tiramos daqui. Levaremos em nossa bagagem espiritual o amor das
pessoas que conquistamos, o amor daqueles que ajudamos. Como na parábola das
sementes jogadas ao longo da estrada, cada semente que jogamos no nosso caminho
irá florescer segundo nossas obras. Se jogarmos muitas sementes boas, que lindo
será o nosso caminho. Se plantarmos flores diferentes, de tamanhos diferentes,
teremos um jardim colorido e diversificado.
Porém, se passarmos a vida inteira sem
plantar nenhuma semente, nosso caminho será seco e sem vida, triste, sem
amigos, sem ninguém que nos ame, sem ninguém para amar.
Se ainda não soubermos amar, não tem
problema. Sempre há tempo. Como eu disse no início dessa palestra, a compaixão
é fruto de exercício, de força de vontade. Da mesma maneira que nos esforçamos
num trabalho novo com vistas a ganhar mais dinheiro, devemos nos esforçar a
amar com vistas a ganhar mais amor.
Comecem a amar se amando. Cuidem do seu espírito,
estudem, cuidem do seu templo, do seu corpo. Comam bem, pratiquem exercícios, gostem
do que olham na frente do espelho. Façam bem o seu trabalho, sintam-se
satisfeitos com os resultados de suas lutas. É preciso estar bem para ajudar o outro.
Para cuidar bem da alma, pratique o amor. Doe
um pouco do seu tempo para ouvir sua família, ligue para seus amigos somente
para perguntar se está tudo bem. Você muitas vezes nem precisa dizer nada,
apenas ouça. Dedique um tempo do seu mês para fazer caridade, veja algo que você
gosta de fazer. Ler? Escrever? Desenhar? Cuidar de animais? Algo que de repente
você deixou de fazer mas gostaria de voltar um dia. Faça isso gratuitamente
para os outros. Quando você já gosta é mais fácil porque você se dedica e
aprende mais. Leia para idosos, para crianças. Participe de organizações que
tiram animais da rua. Desenhe para os outros. Se você consegue juntar algo que
ama com a compaixão, você pode descobrir um universo completamente novo de
amor, paz, tranquilidade para seu coração.
Agradeço a Deus e a vocês. Estar aqui hoje,
partilhando essa mensagem é para mim um bálsamo. Todas as vezes que estudo e
falo com vocês, eu sinto o garotinho falando pra mim que está rindo. Eu sinto
que o caminho certo é fazermos o que gostamos e dar isso ao outro. Adoro falar
em público, ensinar, dar aulas e fazer isso aqui, com um conteúdo tão
importante é realmente uma escola pra minha vida. A grande verdade é que,
quando a gente pratica a compaixão, na verdade, quem mais recebe somos nós
mesmos.
Desejo a todos muita força de vontade, muita
luz e que possamos deixar a compaixão invadir as nossas vidas.
Fiquem com o Pai e muito obrigada.
Joyce Baena.
Palestra ministrada em 9 de agosto de 2012.